terça-feira, 5 de novembro de 2013

Domingo a sós.

Domingo. Aquele calor esquentando o corpo e atiçando ideias.
Sempre ficavam juntos aos finais de semana. De segunda a sexta, aquela correria da rotina, beijos rasteiros, declarações embebidas...Mas sempre aquele calor que unia, aquele frio que arrepiava, aquela vontade que nao cessava.
E domingo a tarde, aproveitando-se da oportunidade de um "enfim, sós", chegaram a casa de Flavio.
Eles se olhavam com uma paixão arrebatadora, aquela sede que nao se disfarca.
Ao entrar na casa, correram para o quarto. Flavio certificou-se de ter trancancado bem a porta e correu para os braços (seios, pernas, bunda...) de Bianca.
Ela estava molhada. Excitada com aquele desejo, uma vontade como se há muito não se tocassem. E o abraçou com uma criança desprotegida, mas com o despudor de uma vadia, como gostava de ser chamada. "Vadia...gostosa"...
Ele, que nao se continha de tanto desejo, arrancou suas roupas e no impeto, agarrou com a boca seus seios, fartos seios... chupando, mordendo...enquanto revezava sua lingua e seus dedos a tocar com força seu corpo. Parecia descobri-los naquele momento. Bianca, aos sussurros dizia suas vontades..."morde meu seio"..."morde". Como se o ensinasse a transformap-los em seus.
Flavio ardendo em tesao, mordia seus mamilos, e esfregava seus dentos no bico do seio, ate deixa-los vermelhos...Bianca gemia "me fode!"
E seus gritos que iniciaram tímidos, tomavam a forma daquele quarto e em segundos, da casa inteira. Gemidos que dilatavam sua vulva, molhavam suas poucas roupas, corrompiavam seus ainda timidos desejos...
Em cada movimento, mais forca, mais fogo, mais descontrole. Ela gemia...e quando abria seus olhos, dizia "eu te amo".....com labios gelados, com olhos apaixonados. Ele deitava sobre ela, o corpo suado, como se repetisse aquela declaracao., fitando seus olhos nos dela.
E seguiu pedindo que a chupasse, e com a mesma voracidade com a penetra... logo Bianca estremeceu aos gemidos e gritos enlouquecidos.
Sua lingua percorria suas partes íntimas, bianca revirava os olhos mordendo a colcha de cama, rasgando as costas de Flavio com suas unhas.
Juntos, emitiam sons que pareciam uma orquestra de prazeres, como se provassem, um ao outro, o quanto se perteciam. O quanto podiam ser apenas um.
Flavio insaciavel, virou o corpo de Bianca num so movimento, segurando pelos seus cabelos loiros, focando com forca sua cabeca para tras. Mordendo sua orelha, enquanto de costas, tentava penetrar de outra forma em Bianca. Agora, explorando mais seus sentidos, apertando sua bunda, abrindo com um mão so, para penetrar mais fundo, mais forte, e entao, colocar um vibrador que a satisfaria por traz, tanto quanto pela frente.
Experimentando uma nova posicao, ela se agachou e disse olhando em seus olhos "fode tua mulher!"
E ele a devorou com todo seu corpo e sua violência, sem que isso a machucasse, penetrou em suas duas partes. Atras e na frente. Gemendo alto, como se ela fosse sua puta....e dizia..."minha vagabunda"...."minha..."
E era como se adivinhasse os desejos mais sórdidos de Bianca, Flavio a fez gozar com penetração dupla, fodendo sua vagina, enquanto arregannhava sua bunda, cuspindo para enfiar mais forte. "Deixa eu entrar mais fundo"....dizia.
Ela, qua nao tinha gozado ainda daquela experiencia, deleitou-se! Seu corpo ericado, tremia e sua pele, enrubescia a cada ida e vinda de Flavio. Ele a fodia, fodia, e quando Bianca soltou seu melhor gemido, num grito, gozou juntamente com seu amado.

E os dois juntos se tornaram mais uma vez únicos, cúmplices, sem pudores... amantes. Bianca já cedia a fraqueza de seu corpo, e sucumbia aquele orgasmo que a deixava ofegante...despida.
Ainda assim, exauridos de prazer e cansaço, os dois se olharam e, apaixonados, declararam seu amor e o quanto qualquer distancia trazia uma ausencia absoluta. 

Um "sinto sua falta"....num beijo afagador.



terça-feira, 30 de abril de 2013

Ordinária



E como.
Cuspo no gozo que me ofereces
Entre as pernas, entre os gritos
Molhando minhas mãos, minha pele
Esfregando minha face na tua nudez despudorada
Na tua carne violentada pelos meus desejos
Pelas minhas mãos quentes
Te viro, de costas posso ver tua face lacrimejar 
Tuas sensações, tuas vontades
Tua nuca...suada
Sinto o gosto de tuas polvorosas vergonhas
De tua chama entre as nádegas
“Morde”, me pedes
E em um tapa, esfrego minha palma na sua cara ordinária
Safada
Não há cama para tanta volúpia
Lençóis ao chão, roupas rasgadas
Me sobrou suas falas nos ouvidos, suas suplicas desvairadas
Suas marcas me ardem o corpo
E fundo, te faço espernear jargões chulos
Penetro nas tuas vulgaridades, nas tuas entranhas
Rasgo o laço, aperta em mim teus segredos e sinto em minhas mãos
Teu desejo. 
Teu deleite em mim.





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pela manhã.



Fiquei observando suas curvas. Cada detalhe de seu corpo nu. Uma respiração tranquila que invadia o silêncio de meus pensamentos compenetrados naquela pele.
Estava ali, e há dias eu esperava sentir tudo aquilo.
Cheguei mais perto, com calma... não queria acordá-la. Estava Linda. Os lençóis brancos cobrindo suas costas, de costas para mim. Eu a devorava com os olhos. Cheguei a passar os dedos em sua nuca, afastando-lhes alguns fios de cabelos. Levemente... com receios em incomodar seu sono.
A noite tinha sido curta para tantos desejos. Ficamos horas cobrindo nossas vontades, com beijos, com toques. Até adormecer.
E ver amanhecer ao lado dela me deixou atônita. Eu tinha saudades e queria que o tempo durasse o bastante para saciar minha fome, minha sede.
Não me contive. Desci por cima de seu corpo, deixando de lado um pouco de seu lençol, descobrindo algumas de suas partes. Em silêncio, beijei seu ventre. E esperei algum sinal... alguma rejeição que me fizesse parar.
Mas mesmo dormindo, ela respirou mais fundo e pareceu ajustar-se aos meus movimentos com a leveza que eu esperava, que eu ansiava. E eu quis mais.
Com cuidado e desejo, abri suas pernas. Ela estava deitada de lado, confortável. Mas deixou-se levar e de olhos fechados sem muito movimentar-se, deu espaços para minhas mãos. E segui meus instintos. Dobrando a violência que minha excitação provocava, fui adiante devagarzinho... tocando com os dedos, chegando perto...e Ela, com olhos cerrados, baixinho deixava fugir de sua boca gemidos tímidos.
Eu violentava meus pensamentos com tantas vontades...mas permaneci ali, observando enquanto minhas mãos tomavam mais espaço entre suas vestes.
Ela então virou-se de frente, quando senti que estava tão excitada quanto eu. Fui mais forte, toquei seus lábios com minha língua, mordi e soltei. Ainda a olhava, e não podia dizer nada.
Estava claro, e aquela cama não bastava... era pequena, era curta...ela acordou com minha fúria, e gozou para que eu sentisse o prazer daquela manhã.
Seu cheiro, seu gosto... tatuados na minha pele, como a essência mais afrodisíaca que eu poderia encontrar.
Meu corpo estava quente, suado, mas não consegui me afastar.
Encaixei novamente. E novamente...



segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Seus Lábios



Língua, treme e me lambe
me devora enquanto me faço quieta
inquieta, geme e geme
entre minhas pernas
sente, quente e sua
sendo sua, me rende
calo e mordo, suas mãos no meu colo
meus seios vermelhos, são seus dedos
sua marca
queima, arde e me tenta
tenta mais, invade tudo
e me molha
me cospe, me fode
tudo você pode...
na pele, o cheiro
transborda meu corpo, seu gozo
me faço, me perco...te acho
abro, sou pernas e você braços
me encaixo nos seus lábios
nos seus lábios...