quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Modelo Nu

Tudo começou naquele bendito dia em que me inscrevi num curso livre de desenho.
Eu estava empolgada, pois sempre quis fazer um desenho com modelo.Ainda mais um modelo nu.
E então, assim que cheguei no local, escolhi a mesa na qual iria ficar para realizar aquele 'trabalho'.
As mesas organizadas em um circulo, e no centro, um mesa coberta com um pano vermelho escuro, no qual a modelo iria se posicionar.
Fui tirando da bolsa todo o material que eu precisaria para desenha-la. Ela ainda não havia chegado. Então aproveitei para ir ao banheiro antes de começar a sessão.
O banheiro era pequeno, e possuia apenas duas cabines. Assim que toquei a porta, me parecia estar vazio.
Logo que entrei, para minha surpresa...dei de encontro com uma mulher ofegante e linda.
Linda mesmo. De olhos claros, mas não azuis. Um violeta profundo, que me sorria sem mexer os labios.
Eu não disfarcei. Entrei no banheiro e a segui com olhos. Ela estava com pressa, mas não hesitava em me correponder os olhares.
Ela parecia atrasada para algo, e estava guardando as roupas que havia tirado da bolsa.
Depois de tudo arrumado, pediu licença com um tom de voz que mais parecia um sussurro, e pôs-se a molhar o rosto com leveza.
Aquela era a unica pia. E sinceramente, eu já havia esquecido a logica do banheiro naquele momento, e fiquei observando o que ela fazia, como se esperasse minha vez.
Ela simpatica, enchugou-se e agradeceu, enquanto saia de la.
Eu não sabia se ela agradecia o espaço que dei para que usasse o banheiro, ou ao prazer que senti em observa-la.
Bom, passado aquele subito desejo inusitado, era chegada a hora de me posicionar para dar inicio ao desenho. Um rapaz entrou na sala avisando que a modelo estava pronta.
E foi então que ela entrou timida e arrepiadamente nua.







Fiquei estatica por um momento, para não perder de vista sequer um detalhe daquele corpo.
Ela estava linda, coberta somente por um tecido delicado. E mesmo nua, com feiçoes que pareciam timidas, suas atitudes não negavam sua experiencia naquilo.
Sentou-se delicadamente, colocando os braços sobre o busto, e deixando somente um seio à mostra, virou-se para minha direção e fitou-me com os olhos. Tremi.
Mas com calma, peguei meu lapis, e fui delinear os traços belos daquela modelo que me encarava de forma inibidora e irrestivel.
O desenho durou cerca de uma hora. Eu usei com cautela cada minuto que passou. E fui a ultima a levantar-se.
Ela estava exausta. Com calma, assim que avisaram do termino da sessão, ela levantou-se da mesa. Esticou um poucos seus braços e eu pude ver ainda mais do que deveria.
Foi realmente um prazer observar.
E comecei a organizar outra vez meu material. Enquanto guardava meus papeis, borrachas e lapis, notei que ela tambem não parecia ter pressa, seguindo com calma em direção ao banheiro.
No caminho, ela olhou para tras...
E percebi a necessidade que eu tinha de ir tambem ao banheiro.
Ao entrar, vi que ela não estava em uma das cabines. Ainda estava encostada sobre a pia, coberta apenas com aquele mesmo tecido delicado e escorregadio pelo corpo. Ela me olhou e num rapido movimento nos encostamos. Sem palavras.
Ela deixou a coberta cair e evidenciar o que durante a sessão era possivel somente com a imaginação.
Não falei nada, mas escutei seus gemidos em meu ouvido, mordendo minha pele com dor e prazer.
Como o banheiro era pequeno, ficamos nos apalpando proximo a porta, e eu pude fecha-la sem me afastar de suas tentações.
Vamos dizer que realmente foi um excelente trabalho com aquele modelo nu.
Quando nossos movimentos ja haviam cessado e nossos desejos satisfeitos...olhei em seus olhos e vi que era o momento. Sai de seus braços com carinho, e com um ultimo beijo encerrei aquela experiencia.

Não fiquei para saber seu nome.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Olhos curiosos

Samuel estava nitidamente excitado. Foi quando Rebeca acordou e o viu proximo a janela. Depois de uma noite realmente movimentada, tinham adormecido. E ao ve-lo de costas, de madrugada, em silencio proximo à cama, trouxe a ela novas ideias de como continuar aquela madrugada...
Levantou-se devargarzinho para não assuta-lo, ao menos não da maneira errada.
Rebeca ainda estava nua e sentia um pouco de frio. Seu corpo arrepiava-se facilmente, e naquela noite fria e ao mesmo tempo extasiante, foi esquentar-se novamente junto ao corpo de seu amante.
Ele estava somente de cueca, e ela adorava. Sempre guardou dentro de si uma imagem que sempre via em filmes do tipo. E chegou perto para fazer o q ue sempre desejou. 
Tirou as poucas cobertas que haviam sobre seu corpo, naquela cama e, na ponta dos pés tocou os ombros  de Samuel com uma força sutil, apertando cada vez mais seu corpo contra o dele. Queria senti-lo novamente. 
Samuel quase vira-se para olhá-la, mas deixou que ela dominasse aquele momento. E de costas, viu as mãos de Rebeca percorrer seu corpo, tocar seu abdomem em direção a suas partes intimas.
Ele estava achando uma delicia, sentir aquela mão delicada tocar dentro de sua roupa. Começou a suar e a tremer, enquanto sentia Rebeca morder suas costas. Ela estava silenciosa. Dispensava palavras naquele momento. Queria apenas dar prazer. E continuou.
Ele estava muito excitado e queria começar a terminar aquilo. Dar a ela o que ele achava estar na hora, outra vez.Mas Rebeca tinha seus proprios planos.
Não queria ser tocada. Queria tão somente provar do gozo daquele homem que passou a noite dando-lhe muito prazer.
Foi quando percebeu que estavam sendo observados. Olhos curiosos rondavam sua janela.
Mas naquele momento, sentiu como se pudesse brincar com aquele poder. Encostou-se na janela de costas, deixando seu corpo nu ficar a mostra. Enquanto tocava seu amante, entre leveza e brutalidade, notou que se excitava ainda mais. E aquele jogo talvez não conseguisse terminar.
Samuel já ofegante e enlouquecido, conhecia sua mulher como ninguem. E sabia que estava entrando numa dimensão a qual ele não gostaria de desperdiçar. 
Ele pegou com força a mão de Rebeca, e com um movimento, a encostou de frente a janela, e a possuiu.
Com um gemido quase sufocado e os seios apertados contra o vidro da janela, Rebeca gritou.
Ela estava em extase.
O vizinho também, ela aposta.