segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um só corpo.




Salomé não tinha noção
não queria satisfações
estava entregue ao acaso
aquela figura transitava em seus passos
e naquela noite desembaraçada
se tocaram entorpecidas
pela ilusão de um "não amanhã"
buscavam o prazer
e camuflavam sentimentos
estavam ardendo em desejos
combinavam olhos fechados
para enchergar aos cantos
o vapor daquela sedução
corrompidas pelos seus corpos nus
queimavam a chama de seu calor exacerbado
ao sabor de uma paixão inusitada

lambiam os dedos de suas palavras desmedidas
corpos quentes, sussurros que calavam
entre tímidos puxões de cabelos
cortavam os laços do pudor
com olhares que desbravam
gemidos e toques maliciosos
deixando escorrer de si
a larva quente que emergia de suas partes mais íntimas
seios colados, pernas trêmulas
camas curtas para corpos em movimento
Lia degustava dos arrepios que exalavam o gozo de Salomé
palavras obscenas invadindo o silêncio daquela noite
olhares curiosos, abriam e fechavam ao som de sua respiração
mordidas e mãos que ensaiavam palmadas suadas
molhadas
sentiam tornar-se uma só
com suas vergonhas desavergonhadas
mesclando o tesão do corpo a corpo
em apertos fortes de suas mãos
e grandes lábios aos beijos
cabelos, pelos, pele
gritos...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Homem M.P.M.


Naquela época Jane atuava em eventos, e estava sempre correndo de um lado para o outro, organizando, viajando, produzindo muito e se divertindo também.
Entre tantos eventos acontecendo, um em especial fez com Jane fosse enviada, pra sua surpresa, a um hotel no interior de São Paulo, e lá aguardasse.
O hotel vendia luxo e sua maior parte de clientes detinha certo poder financeiro.
E como em todo evento que Jane produzia, logo buscava conhecer a coordenação do local, para apresentar seus serviços. Isso, se já não os conhecesse de outros eventos.
E foi então que Jane o viu. Alto, Jane devorava aquele 1.80 de altura, acompanhado de um rosto fino ‘típico de um homem perfeito’ – pensava ela. Nariz, boca, pele, tudo combinando com seus cabelos castanhos levemente enrolados. Tudo em perfeita harmonia que chegava a assustar. Sem contar com aquele charme arrebatador, carregado em um perfume que Jane não sabia como descrever... E tudo isso olhando em sua direção.
E ela enfrentou o flerte. Olho no olho. Quase enrubesceu, mas se entregou. Certa de como aquela noite iria acabar. Ele também.

Mas enquanto isso, o evento acontecia. Ela sabia de suas responsabilidades, mas estava adorando curtir aquele flerte e brincar com o desconhecido. E tudo parecia não existir. Apenas eles dois e suas intenções.
Jane descobriu o nome do desconhecido, e assim, Juliano se estabelecia naquela noite.
Sempre perto, tornando àquelas horas mais interessantes.

E foram poucas horas para a eternidade de descobertas que Jane pode ter com Juliano.
Conversas deliciosas, sobre diversos assuntos. Alguém quase mostraria tão inteligente e experiente, graduado pela melhores universidades. E Jane se esbaldava de tesão.
Forte, bonito, viajado e bom de papo... tudo que ela precisava para fechar com chave de outro ais um evento.
Mas falar nele, durou 3 dias. E nem todo o interesse do mundo deu a eles facilidades para um encontro intimo. Sempre rodeados de pessoas, de trabalhos, muitas atividades, comidas, bebidas... enfim, Jane não conseguia fazer acontecer aquele desejo. Longe dos olhos curiosos.

Mas então, o evento chegou ao fim. E quando a ultima festa acontecia, Jane se viu dançando com aquele homem alto que durante todos os três dias, desejou.
Depois de horas dançando na pista, o casal enfim viu a chance de fugir de tantos olhares. E juntos, saíram à surdina para o quarto em que Juliano estava hospedado....mas ele não estava sozinho. Juliano dividia com um amigo, como é costume em viagens para eventos. E esse amigo não estava.
Jane deparou-se com um quarto pequeno, cheirando a roupa suja depois de uma partida de futebol. E na verdade o quarto em nada descreve a personalidade daquele homem maravilhoso que ela pensou ter conhecido.
Repleto de roupas e malas, todas espalhadas, um lugar no qual Jane não imaginava passar sequer uma noite de sono. Mas enfim, isso era apenas o começo da revelação.

Ele a pegou no colo, e jogou na cama. “Ok parece legal” - consolo-se Jane, mas cair naquela cama cheia de roupas usadas de não sei quem, não estava legal.
Jane não sabe se ele escutou seus pensamentos, mas de repente arremessou as roupas para fora da cama deixando somente o lençol. “ufa!” – pensou Jane.
E deu inicio ao show de revelações.
Juliano tirou a roupa de Jane, mas isso depois de horas incontáveis para tirar o sutiã. E Mesmo quando ela tentava ajudar, ele não permitia. E a demora persistia... Jane já estava impaciente.


Aquele homem que parecia tão perfeito já estava perdendo grande parte do encanto.

Isso sem falar na novela que foi ele tirar toda a roupa de Jane. Juliano demorou tanto, que a falta de habilidade assustava Jane. “Mas cadê aquele homem viril?”
Quando foi a vez de Juliano tirar sua própria roupa, Jane viu como um tapa a decepção que viria a seguir. Ela realmente se surpreendeu. “Um metro e oitenta??”

Aquele homem maravilhoso nasceu com algo a menos. Muito menos.
Ele tinha um penis tão pequeno que assustava tanto, quanto sua beleza. “Ainda pode ser agradável” pensou Jane. Afinal, já estava ali, com aquela propaganda maravilhosa de homem. Porque não tentar?..
Mas Jane teria essa resposta em menos de 3 minutos, quando então aquele Homem chegasse a seu orgasmo. Curto como seu penis. E o pior, parecia tê-lo feito sozinho.
Tremenda decepção.

E aquela sessão de teatro acabou. Afinal, Jane interpretou como ninguém, e todas as mulheres sabem muito bem como fazer. Ela fingiu para que aquela peça acabasse.
Depois foi ao banheiro fazer o procedimento padrão para depois de uma relação sexual. Uma higienização.
Quando retornou, tentou desviar olhares longos enquanto trocavam de roupas, e insistiu que voltassem logo, antes que alguém percebesse.
Naquele momento, tudo que Jane desejava é que ninguém no mundo a visse saindo com ele. E para sua sorte, ninguém viu.
Eles voltaram a festa. Juliano chegou depois. Jane fez de tudo para que ninguém percebesse ou se quer pensasse de onde estava voltando.
Ela saiu daquele arrasada com a tamanha decepção...
Olhava para Juliano de longe e já não o via da mesma maneira.
Como se ele fosse o homem mais desinteressante da festa.
Ele continuava flertando com ela, mas Jane buscava evitar rocas de olhares, e novas aproximações. Ele tentou algumas vezes chamá-la para dançar, mas Jane recorreu aos amigos ‘mais chegados’. Assim, conseguindo que o ‘bonitão’ se desinteressasse.

Clichê ou não, as aparências enganam sim. E esse negocio de que tamanho não é documento é papo de quem precisa se conformar. Pelo menos, é a certeza que Jane teve após aquela experiência. Hoje, ela se diverte quando lembra com as amigas, e recorda das besteiras que já fez. Mas dá muitas risadas quando justifica o apelido que usa para se referir a essa história... MPM. (menor pinto do mundo)




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Nem sempre três é demais...



Era madrugada de sexta para sábado. Uma noite linda.
Hanna, um mulher madura e desinibida, combinou com algumas amigas de ir à uma balada. E Kelly levou todas em seu carro.
A noite parecia maravilhosa, e Hanna logo conheceu alguns rapazes. Entre eles, Rudolf. A química foi imediata. E os dois foram apresentados por Marlon, que facilitou aquele inicio de conversa.
E a noite pareceu passar muito rápido desde então. Entre goles e risos, Hanna e Rudolf forma ficando cadsa vez mais proximo e mais a vontade, um com o outro. E ela não hesitou em convidá-lo para suia casa.
Como Hanna estava na companhia das amigas, precisava avisá-las dos planos para aquela noite, e chamou por Kelly. Esta precisaria deixar em casa algumas das amigas que estava de carona consigo.
Hanna, que já estava ansiosa pelo desfecho daquela noite, sugeriu que esperasse em casa, junto com os dois rapazes, Rudolf e Marlon, que já estava flertando com Kelly, enquanto esta levava as outras meninas para casa.
“perigo…” pensou sorrindo Hanna. Pois já no carro, sua relação com Rudolf começou ficar mais intima, por assim dizer…
Os dois já não disfarçavam seu interesse, um no outro. E não viam a hora de ficar sozinhos…ou não…
E kelly deixou os três, inclusive Marlon, na casa de Hanna e foi deixar as outras meninas. Mas, por algum motivo, kelly demorou muito a retornar.
Hanna e Rudolf não estavam aguentando esperar por kelly, e acabram entregando-se ao desejo.
Enquanto Marlon ficava na sala, os dois ardiam em fogo no quarto. O desejo estava explicito e Rudolf nção se continha de tesão. Arrancava entopercido, as roupas de Hanna, jogando-a contra a cama, tocando seu corpo interiro, e acariaciando suas partes intimas…quando se deram conta que Marlon ainda esperava por Kelly, eis que ele aparece na porta do quarto. Sem avisos, de repente.
Marlon flagrou então Hanna nua, aos beijos com Rudolf. Mas ao inves de sair e deixá-los à sós, Marlon se viu excitado com a situação. E não foi só ele.
Todos estavam embebedados de desejo, e para a timidez sobrou pouco quando Hanna e Rudolf os condiram para participar.
Então a noite recomeçou ainda melhor…
Não havia necessidades de palavras ou apresentações…e o kamasutra ficou para trás…

Hanna estava entregue e cpmpletamente despida. Insaciável talvez…
Quando Marlon entrou no quarto tirando suas roupas, Hanna ficou de quatro para tocar Rudolf, provar de seu gozo, passando a lingua pelo seu corpo, chupando-o…e Marlon pegou-a por trás, penetrando-a e gemendo.
Uma fantasia à três…

Mas a quarta pessoa chegaria…e eis que a campanhia tocou horas depois. No auge daquele tesão em que estavam, Marlon vestiu algumas roupas e foi até a porta.
Mas não teve sorte com Kelly, que recusou juntar-se à eles. E foi embora.

Mas isso não abalaria o que ainda estava por vir. Os três voltaram parao quarto e continuaram a diversão. A noite foi acontecendo, e auqeles corpos suados e nus, abriam espaço para o prazer. Como uma noite única e inesquecivel.
Hanna entregava-se cada vez mais, arrepiada pela sequecia de prazeres que davam um ao outro, revezando posições, e trocando palavras indecentes…a cama não bastava para tanto sexo…
Marlon ainda seguiu para o banheiro com Hanna enquanto Rudolf os observava, masturbando-se…como um voyer.
Uma noite quente e que renderia muitas histórias picantes…
Hanna realizava naquela noite, uma grande fantasia. Mas enquanto sentia os toques fortes e suados de Marlon percorrendo seu corpo, só pensava em aproveitar. Sentir cada segundo…até chegar ao clímax.

Um êxtase que contagiou os três, e fizeram de suas noites, uma experiência incrível.
Ao final, ainda curtiram uma boa ducha no banheiro, para relaxar ainda mais aqueles corpos exauridos pelo prazer…